Reflexão: Liberdade de decisão, minhas escolhas ou suas escolhas?
Quanta vezes você já teve decisões inspiradas nas decisões de outras pessoas? Quantas vezes você já desistiu de realizações pessoais para seguir um fatalismo tradicional?
Trago aqui meu exemplo, quando jovem ao decidir entrar na universidade, era apaixonada pelo mundo da Publicidade. Engajei-me em buscar o curso de publicidade e propaganda, mas em um certo dia fui desencorajada de seguir em frente ao me dizerem: “Você precisa ser criativa, caso contrário não dará certo, e conheço muitas pessoas criativas que não deram certo”.
A partir desse feedback negativo pensei em seguir outro caminho, pois eu não era boa o bastante para tal curso. Decidi buscar o curso de Administração, pois o que poderia dar errado não é? Curso é tradicional e cheio de oportunidades. Pois é, deu muito errado!
Da minha primeira escolha onde fui desencorajada e guiada a seguir um caminho tradicional, se passaram 10 anos de escolhas erradas que foram motivadas por fatores e pessoas externas. Mas e a minha escolha? E os meus desejos e pensamentos? Pois é, isso deixamos sempre em segundo plano.
Hoje sigo quebrando muros, tradições, padrões e vontades externas para poder seguir o meu próprio caminho com as minhas próprias escolhas. Viver uma vida feliz e com saúde, requer sacrifícios, requer muitas dores em busca dos próprios desejos.
Quanta pessoas se abstraem de si mesmas em busca da satisfação do outro? Quantas tradições são cumpridas para a realização da felicidade do outro? Não pense somente em relacionamentos amorosos, mas quantas pessoas satisfazem as vontades de familiares para “manter as tradições”?
Não faça da sua vida uma receita de bolo, onde há quantidades e tempos exatos. Do momento em que você nasceu até o dia de hoje, você apenas replica aquilo que lhe é dito, replica aquilo que aprendeu como certo, mas em qual momento da sua vida você foi capaz de desligar a voz do mundo e seguir o seu próprio caminho?
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