Transição de Carreira para Agilidade

A transição de carreira para a área de agilidade pode ser uma jornada transformadora, repleta de oportunidades e aprendizados. Escrevi esse artigo para, com base nas minhas experiências, apoiar quem está realizando ou pretende realizar transição de carreira para trabalhar com agilidade.

Afinal, o que é Agilidade?

O mindset ágil é uma mentalidade voltada para adaptação, colaboração e entrega contínua de valor para os clientes. Ou seja, ela é o meio, e não o fim. Está embasado nos princípios do Manifesto Ágil, criado em 2001, que traz valores como indivíduos e interações acima de processos e ferramentas e responder a mudanças mais do que seguir um plano. Adotar essa linha de pensamento voltada para a entrega de valor é essencial para quem busca atuar na área, pois ele influencia diretamente a forma como equipes e projetos são conduzidos.

Como está o mercado para agilistas?

Tenho percebido que o mercado para profissionais de agilidade tem crescido, refletindo a demanda das empresas por mais eficiência e inovação. Papéis como Scrum Master, Agile Master, Squad Leader, Agile Coach são cada vez mais valorizados, e organizações dos mais diversos tamanhos e setores estão investindo na transformação ágil. Portanto, profissionais capacitados na área têm sido requisitados tanto em startups quanto em grandes empresas..

Principais skills necessárias

Segundo dados do The Future of Jobs Report, o pensamento crítico é a habilidade mais valorizada por empregadores, estando categorizada com uma habilidade cognitiva. Em segundo lugar estão a agilidade, combinada à resiliência e à flexibilidade, definidas como habilidades de autoeficácia.

Na minha experiência, entendo que, para se destacar como agilista, algumas habilidades são indispensáveis:

1. Comunicação eficaz: Conseguir transitar e interagir com diferentes públicos, ser a conexão entre áreas e times.
2. Colaboração: Trabalhar em parceria para atingimento dos objetivos em comum. Aqui destaco que o agilista deve fomentar um ambiente inclusivo e colaborativo.
3. Liderança servidora: O agilista deve guiar, apoiar, treinar as pessoas para o atingimento das metas. Empresas que praticam a cultura de comando x controle estão fadadas ao fracasso.
4. Domínio de frameworks ágeis: Ter conhecimento em frameworks ágeis (Scrum, Kanban, XP, outros) é fundamental. Saber quando melhor aplicar cada um é um grande desafio. O agilista deve conhecer os princípios e valores, e zelar pelo cumprimento efetivo das práticas.
5. Gestão de conflitos: Gerir pessoas, colocando os objetivos do grupo acima dos pessoais é uma função do agilista. O agilista deve ter habilidades de mediação, intervir na hora certa, utilizando técnicas específicas de gestão de conflitos.

E não para por aí. Adaptabilidade, flexibilidade, resolução de problemas, pensamento sistêmico, habilidades de treinamento e facilitação, dentre outros.

Dicas para quem está em transição

1. Conheça o mindset ágil: Leia o [Manifesto Ágil](https://agilemanifesto.org/) para entender seus valores e princípios.

2. Aprofunde-se nos conceitos e frameworks: Estude a história da agilidade e os principais frameworks como Scrum, Kanban e SAFe. O Scrum, em particular, é amplamente utilizado e possui como referência o Scrum Guide. Recomendo a leitura crítica do conteúdo.

3. Ganhe experiência prática: Participar de projetos de voluntariado pode ser uma excelente forma de adquirir vivência e consolidar seus aprendizados no universo ágil. Organizações como o Pipoca Ágil oferecem oportunidades de voluntariado.

Conclusão

Se você está iniciando sua transição para a agilidade, saiba que essa jornada exige dedicação, curiosidade e prática contínua.

Caso precise de apoio marque uma sessão #gratuita comigo pelo Sessão de Mentoria e vamos tomar um café, será um prazer!